Maledicência I - Sejamos donos de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras.

Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou preso!

Dias depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto, e processou o homem.

No tribunal, o senhor diz ao juíz: - Foram comentários, não causaram tanto mal.

E o Juíz responde: Escreva os comentários num papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã volte para ouvir a sentença.

O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte:

- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem - disse o Juíz.
Responde o velho: - Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão.

Responde o Juíz: Da mesma maneira, um simples comentário se espalha rapidamente e pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal. Se não pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada. Como diz o apóstolo Tiago: O homem que domina a língua, domina o corpo inteiro e este é um perfeito varão.

Texto extraído do livro: Resgate, volume 2
Idealizado por Ivanir Ribeiro


Tiago 4: 11-12
(clique para ler a passagem)

(...)
11 Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.

12 Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?
(...)

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